O convidado especial do Programa “Consolação e Você”, o Reumatologista Carlos Bomtempo tira suas dúvidas sobre Fibromialgia e dá dicas importantes de bem estar.
A fibromialgia é uma doença crônica reumatológica que acomete 5% da população brasileira.
É caracterizada por dor muscular bastante abrangente no corpo, além de sinais de cansaço, fadiga, desânimo e alteração no sono.
Do total de pessoas que apresentam os sintomas da fibromialgia, 80% são mulheres.
De acordo com o Dr. Carlos Bomtempo, acredita-se que as mulheres são mais suscetíveis à doença porque possuem mais hipersensibilidade no corpo, são mais sensíveis emocionalmente e inclusive estão sujeitas a mais alterações hormonais.
Como é feito o diagnóstico?
Em primeiro lugar, todo diagnóstico deve ser feito por um médico de confiança. Para diagnosticar a fibromialgia, o médico deve entender o contexto da dor do paciente.
Recomenda-se uma entrevista detalhada, uma vez que não há exames para detectar a doença. O diagnóstico é clínico, ou seja, feito pelo médico em consultório a partir de sinais e sintomas.
E qual o tratamento recomendado?
O Dr. Carlos Bomtempo recomenda em primeiro lugar você conhecer a si mesmo. Este é o ponto de partida tanto para você lidar quanto para conhecer melhor a doença a ser enfrentada.
Recomenda-se também atividades físicas regulares – em especial as aeróbicas.
É essencial cuidar do estilo de vida primeiro, para depois buscar tratamento medicamentoso.
Outras formas de cuidar da saúde neste caso incluem uma dieta mais balanceada e saudável, como também a acupuntura.
Por se tratar de uma doença crônica, o tratamento é prolongado e deve ser constante até que os sintomas sejam controlado
Relação fibromialgia x depressão
O diagnóstico da fibromialgia pode ter associação com quadros de depressão e outros distúrbios psíquicos. Estes quadros trazem alterações no cérebro que deixam as pessoas mais sensíveis à dor. Sendo assim, a fibromialgia intensifica a depressão, e vice versa. É como se fosse um ciclo vicioso.
Quando questionado se há cura, o Dr. Carlos Bomtempo afirma que, do ponto de vista médico – científico, existe o controle e não necessariamente a cura. Entretanto, quando avaliamos o quadro a partir de uma abordagem menos científica e mais holística, a possibilidade de cura pode existir sim. Isso depende da fé e da compreensão de cada um.
Veja também a entrevista da Dra Consolação Oliveira sobre TDAH.
*Para usar esse artigo, use o link: http://bit.ly/2qIkYtT
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